terça-feira, 8 de abril de 2014

A Prática Da Meditação







     "Todos nós passamos por períodos de sequidão espiritual na oração, não é mesmo? Mas não estou muito certo de que isso seja, necessariamente, um mau sintoma. Algumas vezes penso que nossas melhores orações, as que nós consideramos melhores, na verdade, são as piores; e que aquela satisfação que temos nelas é  a de um aparente sucesso, como de uma pessoa que declama bem um poema, ou executa bem um passo de balé. Nossas orações às vezes falham porque insistimos em falar com Deus, quando Ele está querendo falar conosco. Joy me contou que, certa vez, há alguns anos, ela passou amanhã toda com a sensação de que Deus queria falar-lhe alguma coisa; era uma sensação persistente, como o peso de um dever não cumprido. Até uma certa altura da manhã ela ficou pensando o que seria. Mas num dado momento decidiu não se preocupar mais, e foi nesse instante que recebeu a resposta, como se uma voz lhe falasse claramente. Era  a seguinte: " Não quero que você faça nada. Quero dar-lhe uma coisa." Imediatamente seu coração se encheu de paz e alegria. Santo Agostinho diz que " Deus dá quando encontra mãos vazias," A pessoa que está com as mãos cheias de embrulhos talvez nem sempre sejam pecados ou interesses deste mundo, mas podem ser nossas tolas tentativas de adorar a Deus à nossa maneira. E a propósito, as coisas que mais me atrapalham, quando estou orando, não são os grandes problemas, mas pequeninas coisas- coisas que terei que fazer ou terei de evitar depois, mais tarde.( Uma carta de C. S. Lewis à uma amiga americana.)

                                                                                                                             C. S. Lewis

FÉ CONTEMPLATIVA







    " Quando lemos a vida dos grandes homens de Deus, ficamos impressionados com a sensação de grande tranquilidade que eles transmitem, ao mesmo tempo que demonstram notável capacidade de realização no reino de Deus. Parece que nunca estavam com pressa; tiveram relativamente poucas realizações, que não foram necessariamente notáveis nem importantes. E não pareciam nada preocupados com o alcance de sua influência. Contudo, parecia que sempre atingiam o alvo bem  na marca. Todos os detalhes de sua vida causaram forte impacto. A menor das ações por eles praticadas revestia-se de grande distinção e beleza, que revelavam uma alma de artista. E não é difícil descobrir a razão disso. O valor espiritual deles estava no fato de relacionarem todos os atos de sua vida, até os menores, a Deus. Eles viviam em Deus; a motivação para todos os seus atos era sempre seu amor por Deus. Eram pessoas libertas da preocupação consigo mesmas, bem como de temores sobre opiniões de outros. Deus via e dava a recompensa- o que mais podia interessar-lhes? Eles possuíam a Deus, e Deus os possuía. Era daí que provinha toda a imensa dignidade desses indivíduos humildes, tranquilos, que parecem ter conseguido efeitos tão extraordinários, com "material" tão comum."

                                                                                                    Bridget Herman

Dez Tipos De Alunos Da E.B.D

      N esses quase vinte anos que ensino na Escola Bíblica Dominical, pude traçar o perfil de cada aluno; primeiro para facilitar...