"A resposta sincera é como beijo nos lábios"
Provérbios 24:26
João Marcos era um jovem de 24 anos, formado em advocacia e trabalhava em um dos melhores escritórios do país. Ele tinha muitos amigos, tantos que no face a maioria eram amigos na prática, o João Marcos também já havia tido muitos relacionamentos, ele começava um e no meio do relacionamento ele terminava para começar um novo, ou seja não levava nada a sério.
Um dia ele foi ouvir uma palestra sobre relacionamentos, e foi impactado com duas perguntas feitas pelo palestrante.
A primeira foi: Que tipo de amigo você é para os seus amigos?A segunda foi: Que tipo de amigo os seus amigos acham que você é?
Ele não conseguiu esquecer essas perguntas, elas ficaram martelando em sua mente por vários dias lhe roubando a paz, até que ele resolveu encontrar suas respostas para elas.
QUE TIPO DE AMIGO SOU PARA OS MEUS AMIGOS?
Quando fez essa pergunta para si, descobriu de uma maneira que chocou o seu ser, que ele não era um bom amigo, e logo foi tomado pela dor e decepção consigo mesmo.
Ele descobriu que era um amigo baseado em conceitos pessoais que gerava um tipo de amizade que só trazia benefícios para si mesmo, deixando os seus amigos apenas no papel de objetos de sua amizade.
Ele descobriu também que dava pouca ou nenhuma importância para as qualidades, necessidades e direitos que normalmente os amigos tem e são oferecidos a nós em um elo de amizade verdadeira.
Ele conseguiu enxergar que suas amizades giravam em torno dele mesmo, onde era manifestado todo seu egoísmo, e em lágrimas ele pode ver em que tipo de amigo ele havia se transformado.
QUE TIPO DE AMIGO OS MEUS AMIGOS PENSAM QUE SOU?
Ele ficou com muito medo de descobrir que tipo de amigo os seus amigos o definiriam, más se quisesse ter paz consigo mesmo teria que descobrir.
Então ele resolveu perguntar para à Ana Beatriz que era uma de suas amizades mais antiga e depois perguntar para os outros.Ao lhe perguntar ela respondeu: você é o João Marcos meu amigo advogado. A resposta dos outros amigos foram tão parecidas com a da Ana Beatriz que parecia uma orquestra bem ensaiada.
Ele descobriu que os seus amigos não conseguiam separar o profissional que ele era do ser humano que existia nele.
Ele tinha agora dois grandes desafios, se tornar um bom amigo e apagar a imagem negativa que os seus amigos carregavam de si.
Apenas uma atitude seria necessária para que ele se desvinculasse da imagem refletida no seu próprio espelho e no espelho dos outros.
Se tornar um amigo íntegro e verdadeiro.Herivelton F. da Silva