segunda-feira, 7 de maio de 2012

... As Faces dos Velhos Não Foram Reverenciadas Lam. 5:12



         Imagine uma família, em que Pai e Mãe e três filhos formam o círculo familiar. Os pais, a única coisa que fizeram na vida foram lutar, para que os filhos fossem criados em um ambiente totalmente familiar, e para isso eles se doaram  o máximo, para que eles pudessem aprender a importância do amor em família, ensinaram princípios e lições que levassem eles a serem bons filhos, bons cidadãos diante da sociedade em que viviam.
      Os pais trabalharam arduamente para que eles tivessem no lar todo conforto possível, a educação necessária, e tudo aquilo que é necessário a sobrevivência, só que de uma maneira privilegiada em vista de outros famílias.  
     Os pais construíram um patrimônio, para que dele os filhos pudessem estudar nas melhores escolas, e fizessem as melhores faculdades e dessem aos filhos a possibilidade de escolher o caminho que quisessem  seguir na construção da vida pessoal e profissional.
        Apesar de terem trabalhados a vida inteira para garantir aos filhos um futuro brilhante, sempre tiveram tempo, para está presente nas horas mais difíceis da vida dos filhos; com amor, com conselhos sábios, e resolvendo problemas e conflitos em que muitas vezes a vida coloca os filhos da gente; mas também presente nos momentos marcantes e de grande felicidade nas vida deles; ou seja na dor ou na alegria, na doença ou na saúde, lá estavam os pais marcando a vida de seus filhos no momento em que eles mais precisavam.
       De repente o tempo passa e os filhos crescem, e agora cada um  tem a sua própria família, colocando em prática tudo aquilo em que um dia aprenderam como filhos amados. Os pais por sua vez se encontram  com a idade avançada impossibilitados de viverem sozinhos, em uma fase da vida muito delicada e muito parecida com a fase dos filhos na infância, em que não podia caminhar sozinhos, precisando de tudo e dependendo de todos. Aquilo que na vida os pais deram aos filhos na infância, quando eram incapazes de caminharem sozinhos,  necessitam agora: amor, carinho, companheirismo, e sustentação.
    É impressionante que o ser humano quando chega na fase da velhice, passa ter quase a mesma dependência de que quando eram crianças, só que em nível de importância e respeito é totalmente diminuído, pois dizem que na velhice não há mais expectativa, e esquecem do valor de quem já viveu uma vida, e que ainda na velhice através da  maturidade que desenvolveu, podem produzir frutos. Sl 92:14
      Os filhos por sua vez decidem comumente em uma reunião, colocar os pais em uma casa de repouso. Uma casa de repouso pode oferecer todo conforto possível, mas nunca poderá substituir o conforto e o amor que existe no lar, por isso com apenas uma atitude, os filhos deixam cair por terra, todos os valores que um dia aprenderam dos pais, principalmente o amor em família.
     Essa história mostra que muitas vezes a missão dos pais são sucumbidas pelas atitudes dos filhos, e o retorno justo e necessário que os pais precisam ter na velhice, são esquecidas pelos filhos. Os filhos esquecem que por toda vida vão encontrar um pouco de seus pais em si, e se os filhos amassem os pais na velhice e os valorizassem, dificilmente encontraríamos casa de repouso como alternativa final para vida deles.


                                                                                                                         Herivelton F. da Silva

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