Todos nós antes de vimos a Cristo, já nos deparamos no caminho da dúvida, a dúvida é uma condição caracterizada pela ausência da certeza, convicção, quanto a uma ideia, fato, ação, asserção ou decisão. A dúvida está na bifurcação entre a certeza e a incerteza. O benefício da dúvida está na investigação que se estabelece em busca da verdade, de respostas que autentifiquem a verdade ou confirmem a inverdade de uma situação. Quando encontramos a verdade sobre aquilo que foi desacreditado por nós, isso gera convicção, e essa convicção se torna mais genuína do que aquela que aceita os fatos sem contestação. A dúvida consiste na suspensão do julgamento, dada a ausência de razões para afirmação ou negação, esse tipo de dúvida nós chamamos de dúvida especulativa. É da dúvida especulativa que nasce a convicção, pois busca estabelecer a verdade através das descobertas dos fatos. Existe também a dúvida cética,que é aquela que o indivíduo não pretende encontrar a verdade, segue o caminho da incerteza e tentar fortalecer argumentos contra os fatos permanecendo na incredulidade.Quero tomar como exemplo o apóstolo Tomé.
Após Jesus ter aparecido aos apóstolos, estando ausente Tomé, este duvidara veemente de que Jesus havia manifestado-se aos apóstolos. "Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo em seu lado, de maneira nenhuma crerei."
- Em primeiro lugar, a dúvida de Tomé representa a dúvida de todos os discípulos:
- Os apóstolos não creram na palavra das mulheres (Mat 28:7-8, 24:11).
- As mulheres não acreditaram na palavra do anjo (João 20:1-2).
- Mas Pedro e João acreditaram quando viram o túmulo vazio (João 20:7-8).
- Alguns apóstolos continuaram duvidando depois que Jesus apareceu pela primeira vez a eles (Mat 28:17).
Só na segunda vez que Jesus aparece a todos eles e se dirige a Tomé, pois foi o único que verbalmente expressara incredulidade, é que Jesus apresenta as provas irrefutáveis da ressurreição, e em todos nasce a convicção genuína. A dúvida que mora na encruzilhada da certeza e incerteza só se transforma em convicção quando segue os fatos. São os fatos que revelam a verdade daquilo que a nossa mente não consegue enxergar a sua veracidade:- Os apóstolos não creram na palavra das mulheres (Mat 28:7-8, 24:11).
- As mulheres não acreditaram na palavra do anjo (João 20:1-2).
- Mas Pedro e João acreditaram quando viram o túmulo vazio (João 20:7-8).
- Alguns apóstolos continuaram duvidando depois que Jesus apareceu pela primeira vez a eles (Mat 28:17).
- Na dúvida, Pedro e João foram ao túmulo, e suas dúvidas foram desfeitas com túmulo vazio. ( João 20:3).
- Na dúvida, os discípulos foram para o local onde Jesus designara, e suas dúvidas foram desfeitas com a presença gloriosa do mestre (Mt 28:16).
Todos buscaram os fatos, e cuidadosamente investigaram os acontecimentos para que fossem conduzidos à convicção verdadeira.
A incredulidade de Tomé encontrou nas marcas dos sofrimentos de Jesus a base necessária para se transformar em convicção genuína. Tomé duvidou da ressurreição não apenas para que ele e os discípulos tivessem uma fé sólida. Tomé duvidou para que nós pudéssemos crer de forma mais autêntica, e para que os inimigos do evangelho tivessem uma prova incontestável de que Cristo ressuscitou.
Por último, Jesus ensina algo glorioso a Tomé e os discípulos presentes: fé não é ver aquilo que está diante dos olhos, mas é enxergar aquilo que os olhos não podem ver. Fé é enxergar todas as coisas no plano de Deus e não ver limites para sua vontade soberana. Imediatamente, a fé aniquilou a incredulidade, e a convicção a dúvida, a certeza a incerteza, quando Tomé com convicção genuína expressou: "Senhor meu, Deus meu".
Herivelton F. da Silva
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